Nesta edição do Radar da Mineração, reunimos os principais acontecimentos que movimentam o setor mineral no Pará e no Brasil. Da produção recorde da Vale aos novos investimentos em projetos estratégicos no Sul e Sudeste do estado, você confere tudo o que precisa saber para se manter por dentro dos fatos que movimentam o setor.
Vale registra maior produção de minério de ferro desde 2018
A Vale anunciou a produção de 94,4 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre de 2025, o maior volume desde 2018. O número representa um aumento de 3,4 milhões de toneladas em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado por um novo recorde do S11D, em Canaã dos Carajás, e pelo avanço dos principais projetos da mineradora no Pará.
CPI da Mineração aponta dívida de R$ 489 milhões da Vale com Parauapebas
O relatório inicial da CPI da Mineração estima que a Vale deve R$ 489 milhões a Parauapebas, referentes ao período de 2013 a 2017. As negociações em andamento podem garantir R$ 200 milhões de reembolso aos cofres municipais. A comissão também apura débitos de outras empresas do setor com o município.
Centaurus Metals avança no Projeto Jaguar em São Félix do Xingu
A Centaurus Metals obteve uma nova licença do Ministério de Minas e Energia, aproximando-se da decisão final de investimento no Projeto Jaguar, em São Félix do Xingu. O empreendimento, estimado em R$ 2,1 bilhões, pode se tornar um marco para a economia do Sul e Sudeste do Pará, consolidando a região como polo de mineração e geração de empregos.
Vale avalia mina subterrânea de cobre em Canaã dos Carajás
Durante o Invest Mining Summit 2025, o diretor global da Vale Base Metals, Fábio Brandão, revelou que a mineradora estuda a abertura de uma mina subterrânea no complexo de Sossego, em Canaã dos Carajás, com o objetivo de ampliar a produção de cobre. A empresa projeta alcançar 700 mil toneladas anuais de cobre entre 2030 e 2035.
Samarco e Vale são autuadas em mais de R$ 1,8 bilhão
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) manteve, por decisão do Carf, autuações superiores a R$ 1,8 bilhão contra a Samarco Mineração S.A. e sua acionista Vale. As companhias foram punidas por deduções indevidas de IRPJ e CSLL, relacionadas a multas e despesas de recuperação ambiental após o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG).
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