Durante a tarde de terça-feira (18), o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, se reuniu com três dos principais gestores do Sudeste do Pará: Josemira Gadelha (Canaã dos Carajás), Aurélio Goiano (Parauapebas) e Toni Cunha (Marabá). O motivo? A nova perspectiva socioeconômica com a chegada do recém-anunciado Projeto Novo Carajás, uma expansão das operações minerais de ferro e cobre na região de Carajás, onde serão investidos R$ 70 bilhões de reais até o ano de 2030.
Um novo momento se apresenta para os três municípios, que hoje são o epicentro da mineração da Vale no Pará, e uma pergunta surge: o que de proveitoso os políticos dessas cidades podem fazer com essa oportunidade batendo à porta?
A resposta? depende do perfil de cada um.
Josemira Gadelha se reelegeu para seu segundo mandato com uma popularidade invejável. Sua gestão de Canaã ganhou aprovação da população e, se já não fosse muito, a prefeita tem buscado projetos e investimentos para desenvolver e diversificar a economia de Canaã, principalmente agregando o valor de sustentabilidade à sua política, o que, na prática, faz com que o projeto Novo Carajás seja uma oportunidade sem igual para a prefeita de Canaã promover o desenvolvimento sustentável na Terra Prometida.
Já o prefeito de Parauapebas, ainda que estreante no cargo, iniciou seu mandato com iniciativas importantes para o município, principalmente nas áreas de saneamento básico e infraestrutura. Com a chegada do novo investimento na mineração, o gestor terá uma chance única de direcionar recursos para setores essenciais da cidade, o que pode alavancar Parauapebas ao protagonismo no sul e sudeste do Pará.
Algo similar acontece com Toni Cunha. O atual prefeito de Marabá também é estreante no cargo, porém, o político já tem objetivos bem claros com relação à mineração na região, que seriam a chegada de mais recursos e projetos para a cidade, especialmente a verticalização econômica da produção marabaense, uma de suas principais pautas.
Observando o horizonte desse projeto, vale notar a grande oportunidade que surge, porque é importante relembrar que o investimento de R$ 70 bilhões será realizado até o ano de 2030, o que garante aos três gestores cerca de 4 anos de mandato durante a execução do Projeto Novo Carajás. A expectativa é de que o bom momento seja realmente bem aproveitado pelos municípios, especialmente se isso se materializar em desenvolvimento econômico e social para a população.
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