Parauapebas aparece como o município mais eficiente do Pará no Retornômetro, índice nacional elaborado pelo grupo Assertif que avalia como as cidades brasileiras transformam arrecadação pública em serviços essenciais, desenvolvimento econômico e boa governança. Os resultados são organizados em três eixos temáticos denominados Viver, Prosperar e Governar e convertidos em um índice comparativo entre municípios, com pontuação que varia de 0 a 1000 pontos.
Entre os 396 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes avaliados no Índice Final do Retornômetro, Parauapebas se destacou ao alcançar 495,6 pontos, garantindo a 211ª posição no ranking nacional e o primeiro lugar entre os municípios do Pará. De acordo com a metodologia, cidades que registram entre 400 e 599 pontos são classificadas com retorno moderado dos investimentos públicos, o que indica eficiência consistente na entrega de serviços à população.
O levantamento também destacou outros municípios da região Sul e Sudeste do Pará. Tucuruí, Marabá e Redenção apresentaram desempenho relevante dentro do cenário estadual, embora ocupem posições inferiores no ranking nacional. A capital Belém aparece na 314ª posição, com 408,8 pontos.

A metodologia do Retornômetro vai além dos rankings tradicionais ao avaliar não apenas os resultados alcançados, mas também a eficiência no uso dos recursos públicos. Isso significa que um município com bons indicadores sociais, mas com gasto elevado por habitante, pode ter desempenho inferior a outro que entrega resultados similares com maior controle orçamentário. O foco do estudo é medir o retorno social por real investido, oferecendo uma visão mais objetiva sobre o uso eficiente da arrecadação pública.
No detalhamento por eixo, Parauapebas apresentou 66,7 por cento em Viver, resultado que reflete avanços em áreas como saúde, educação, saneamento e segurança. Em Governar, que analisa transparência, gestão fiscal e eficiência administrativa, o município registrou 54,5 por cento. Já em Prosperar, responsável por indicadores de renda, emprego e qualificação, alcançou 21,8 por cento.

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