A Horizonte Minerais já informou para a mídia da mineração sobre as iniciativas junto à Secretaria Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará relativas ao processo de licenciamento do Projeto Vermelho de Níquel e Cobalto, 100% de sua propriedade. A companhia possui dois projetos no Pará: o Araguaia e o Vermelho, ambos de larga escala, alto teor de níquel, baixa emissão de carbono e escaláveis. Isso traz uma vantagem gigantesca na economia do Pará e reflexo correlato em toda região adjacente às suas operações.
São projetos múltiplos minerais. O Projeto Vermelho, que está em fase de estudo de viabilidade, produzirá 25.000 toneladas de níquel e 1.250 toneladas de cobalto para abastecer o setor de baterias. Está localizado a 160 km do Projeto Araguaia Níquel, que já está em construção e vai produzir 29 mil toneladas de níquel por ano para abastecer o mercado de aço inox.
Ao mesmo tempo em que elabora o Estudo de Viabilidade, que deve ser publicado no primeiro semestre de 2024, a companhia encaminhou o Estudo de Impacto Ambiental e Social (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (SEMAS) com expectativa de análise, aprovação e posterior concessão da Licença Prévia em meados de 2024.
Jeremy Martin, CEO da Horizonte Minerals comemorou mais uma etapa vencida no processo e afirmou que, nos próximos meses, continuará a trabalhar “em estreita colaboração com as partes interessadas locais, pois espera-se que o Vermelho contribua com oportunidades de emprego para a região e gere um valor socioeconômico significativo”.
O perfil de produção da Horizonte Minerals a curto prazo, considerando os dois projetos, é de mais de 60.000 toneladas de níquel por ano, o que posiciona a Empresa como uma produtora de níquel relevante globalmente. A Horizonte está desenvolvendo um novo distrito de níquel no Brasil, que se beneficiará da infraestrutura estabelecida, incluindo energia hidrelétrica disponível no distrito minerário de Carajás.
Vale citar ainda a BHP, que já começou a operar no sudeste do Pará após aquisição da Oz Minerals. O futuro da mineração é promissor no Pará e tantos novos projetos representam mais empregos, competitividade de melhores salários e mais arrecadação para as cidades e o estado.
Fonte: Revista Minerios - https://revistaminerios.com.br/horizonte-mineral - UNIDIS – Grupo de Estudos Mineração e Siderurgia em foco.
(*) Rowan Pedro de Araújo, é Diretor Pleno e Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da ACMinas – Associação Comercial e Empresarial de Minas, é presidente da ASMAGS – Associação Mineira do Agronegócio Sustentável
Créditos (Imagem de capa): Foto: Ricardo Teles
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