A Prefeitura de Itupiranga teve, nessa sexta-feira (10), um indigesto bloqueio de R$ 1.075.519,95 em suas contas. O bloqueio foi feito em virtude do não pagamento da Contribuição Patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em novembro de 2024.
É preciso explicação: sempre que uma empresa ou Prefeitura realiza o pagamento aos seus funcionários, um percentual é descontado dos trabalhadores como forma de contribuição para a previdência social.
No caso de Benjamin Tasca, em Itupiranga, o valor foi descontado dos servidores. Porém, não foi repassado ao INSS e o calote foi registrado. Para compensar o rombo, o valor referente ao débito foi bloqueado das contas públicas no intuito de assegurar o pagamento.
A nova gestão de Itupiranga encara a trágica situação fiscal deixada por Benjamin com espanto. E o rombo pode ser ainda maior, conforme apuração feita pelo Gazeta Carajás.
Os valores previdenciários referentes à folha de dezembro e ao décimo terceiro também não foram pagos por Benjamin Tasca e pela ex-secretária Nizete, o que pode representar ainda mais bloqueios nas contas públicas itupiranguenses.
Mais cedo, nesta mesmo Gazeta, foi publicada matéria sobre outro calote de Tasca em relação a água. Este, porém, é ainda pior e mais grave, pois retira dinheiro do bolso do contribuinte três vezes: uma no desconto do INSS nos salários, outra na não contribuição providenciaria e outra no bloqueio do dinheiro público, impedindo que a população tenha acesso ao que é seu por direito.
O que preocupa agora é o seguinte: qual a profundidade deste poço? Se com 10 dias de nova gestão, tanta lama está sendo descoberta, o que mais vem por aí?
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