Em Itupiranga, nem bem 100 dias do atual governo se passaram e os “viúvos de Benjamin Tasca” estão sofrendo graves efeitos da abstinência de poder. Sem espaço na gestão Godoy, os viúvos sofrem com o delírio pelo poder e flertam com uma trama sórdida, quase golpista, para tentar voltar a comandar Itupiranga.
Nesta semana, uma reunião macabra, quase que nas sombras, aconteceu no município. Estavam presentes, entre outros pessoas, o empresário Eusébio, que era poderoso no governo Tasca e agora está no ostracismo, e o vice-presidente da Câmara, vereador Marcone Ferraço.
A trama é complexa, porém atabalhoada, desesperada e até ingênua: o grupo se prepararia para vencer as eleições na Câmara Municipal para o próximo biênio. Marcone seria o novo presidente da Casa de Leis. Daí, fariam de tudo para minar o governo de Godoy, atrapalhando a gestão de todas as formas possíveis. O município sofreria com os transtornos causados pela ânsia do grupo por poder, mas isso é o de menos: para os viúvos, os fins sempre justificam os meios.
Seguindo o mirabolante plano, o grupo, tendo o governo Godoy desgastado, tentaria emplacar um nome para prefeito. Como os viúvos não têm voto, a ideia seria importar o nome do popular gestor de um município próximo. Assim, o adversário de Godoy em 2028 seria alguém de fora.
O plano é sórdido, péssimo, mirabolante e exige total incapacidade cognitiva do eleitor de Itupiranga – um eleitor que não é burro, diga-se de passagem. Por que o eleitor itupiranguense votaria em um grupo que atestou sua incompetência no passado? Será que os viúvos esqueceram que o outro lado também tem a capacidade de articular?
Ao vencer as eleições, Godoy ruiu um império que ficou décadas no poder e era de se esperar articulações oposicionistas contra si. Porém, há de se convir, que todos esperavam uma oposição mais realista, mais conectada ao povo itupiranguense, e mais inteligente. No entanto, o que se vê é um grupo fraco, desarticulado, sem lideranças, desesperado com as crises de abstinência, sofrendo dia e noite com saudade do poder e tendo que ver a caravana passar enquanto ladram, inutilmente, por atenção.
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