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Vale quer recuperar liderança do minério de ferro

Gustavo Pimenta afirma que, com patrimônio mineral, empresa deve ser maior mineradora do mundo

Vale quer recuperar liderança do minério de ferro
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A Vale quer recuperar a liderança mundial da produção de minério de ferro. E a meta do presidente da empresa, Gustavo Pimenta, é ainda mais ambiciosa. O executivo acredita que a empresa deve ser a maior mineradora do mundo em valor de mercado.

A brasileira perdeu o posto de maior produtora mundial de minério de ferro após a paralisação de diversas operações por causa do desastre com a barragem da mina do Córrego do Feijão, ocorrido em Brumadinho em janeiro de 2019.

Naquele ano, a empresa relatou produção de 301,97 milhões de toneladas do insumo siderúrgico e foi superada pela Rio Tinto, que produziu 326,7Mt em 2019 e mantém a liderança. Para 2025, a australiana prevê embarques de 323Mt a 338Mt, enquanto a faixa de meta da Vale foi definida em 325Mt a 335Mt.

"Estamos bem encaminhados para retomar essa posição", acrescentou o executivo, referindo-se à meta definida pela empresa para ser atingida até 2030.

Valor de mercado

Além disso, Pimenta afirmou que sua ambição à frente da Vale é tornar a companhia a maior produtora de metais do mundo em valor de mercado.

"Ela (Vale) deveria ser a maior mineradora do mundo porque estamos sentados sobre o maior endowment (patrimônio) minerário do mundo", declarou. "Precisamos destravar o valor dessa companhia."

Pimenta assumiu o cargo antecipadamente em outubro do ano passado e, com essa meta, tem o grande desafio de superar rivais maiores, como o BHP Group e a própria Rio Tinto, entre outras.

Nesta segunda-feira, a capitalização de mercado da Vale era de US$ 43,55 bilhões, contra US$ 122,1 bilhões da BHP e US$ 98,85 bilhões da Rio.

A lista tem ainda acima da brasileira empresas como Southern Copper (US$ 81,51 bilhões); Zijin Mining (US$ 70,87 bilhões); (US$ 63,63 bilhões); Freeport-McMoran (US$ 62,24 bilhões); Agnico Eagle Mines (US$ 58,68 bilhões); Ma'aden (US$ 54,35 bilhões); Grupo Mexico (US$ 46,72 bilhões); e Glencore (US$ 46,36 bilhões).

Pimenta lembrou que a Vale chegou a ocupar o segundo lugar em valor de mercado em 2010. Mas os dois desastres com barragens – além de Brumadinho, a Vale é sócia da Samarco, dona da estrutura que se rompeu em Mariana (MG) em 2015 – e a consequente queda na produção de minério de ferro abalaram a confiança dos investidores, situação agravada pela turbulenta sucessão na direção no fim do ano passado, que levou a empresa a atingir seu menor valor de mercado desde 2016 no início deste ano.

Pimenta afirmou ao público empresarial que pretende elevar o valor da Vale por meio de estabilidade operacional, melhorias em segurança e desenvolvimento contínuo de seus ativos minerais. Com agências.

Fonte/Créditos: Notícias de Mineração

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