O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) realizou, na segunda-feira (29), uma audiência pública na comunidade de Vila Tauary e uma inspeção na comunidade de Praia Alta, em Itupiranga. As ações fazem parte do processo que analisa os impactos socioambientais da obra de derrocagem do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins.
A audiência foi conduzida pelo juiz federal substituto André Luís Cavalcanti Silva, da 9ª Vara Federal Ambiental e Agrária de Belém, e reuniu representantes do Ministério Público Federal (MPF), da Advocacia-Geral da União (AGU), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Defensoria Pública da União (DPU), além de lideranças comunitárias, associações de moradores e de pescadores.
A obra é considerada estratégica para a região, principalmente pelo potencial de desenvolvimento que oferece para o escoamento produtivo, e é defendida pelo Governo do Estado e pela classe política local, como o prefeito de Itupiranga, Wagno Godoy, e o prefeito de Novo Repartimento, Valdir Lemes, que ressaltam a importância da execução da obra, levando em consideração as comunidades afetadas e os impactos ambientais. O projeto do governo federal estima que, após a conclusão, o transporte fluvial pela hidrovia Tocantins-Araguaia possa alcançar entre 20 e 60 milhões de toneladas de cargas por ano, principalmente produtos agrícolas e minerais oriundos do Centro-Oeste com destino aos portos do norte paraense.
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