Em 2024, a Equatorial informar ter identificado 180.140 casos de furto de energia no Pará. Belém, Ananindeua e Santarém foram as cidades com a maior quantidade de fraudes registradas, mas há municípios nas regiões Sul e Sudeste do Estado com registros expressivos de ocorrência: Parauapebas, Marabá, Redenção, Xinguara e Tucuruí. Além de ser crime previsto no Código Penal, fazer “gato” pode causar acidentes e prejudicar o serviço em geral.
Os cinco municípios com os maiores índices de ligações clandestinas foram Belém, com 41.542 casos; Ananindeua, com 17.674; Santarém, com 8.972; Itaituba, com 8.825; e Parauapebas, no quinto lugar geral, com 7.513 flagrantes. Fazer uma ligação clandestina, informa a distribuidora, causa instabilidades na rede, pode levar a interrupções e graves prejuízos financeiros ao consumidor que é vítima direta de um “gato do vizinho”.
Confira o número de ligações clandestinas ocorridas nos municípios do sul e sudeste em 2024.
Região Sul
- Redenção: 5201
- Xinguara: 4034
- Conceição do Araguaia: 914
- Tucumã: 851
- São Félix do Xingu: 729
- Ourilandia do Norte: 573
- Santa Maria das Barreiras: 531
- Rio Maria: 375
- Água Azul do Norte: 366
- Floresta do Araguaia: 244
- Cumaru do Norte: 194
- Sapucaia: 87
- Bannach: 80
Região Sudeste
- Parauapebas: 7523
- Marabá: 6035
- Tucuruí: 3090
- Canaã dos Carajás: 2427
- Breu Branco: 1290
- Novo Repartimento: 874
- Itupiranga: 532
- Jacundá: 302
- Rondon do Pará: 232
- Curionópolis: 224
- Nova Ipixuna: 220
- Eldorado do Carajás: 196
- Bom Jesus do Tocantins: 165
- São João do Araguaia: 162
- São Geraldo do Araguaia: 146
- São Domingos do Araguaia: 112
- Dom Eliseu: 96
- Piçarra: 53
Arthur Frederick, gerente tático de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, explica que a distribuidora trabalha regularmente, em todos os municípios do estado, com ações para mapear, identificar e regularizar clientes que, porventura, estejam ligados de forma clandestina à rede de energia. Os prejuízos e transtornos provocados pela prática criminosa acabam sendo, de um modo ou de outro, repassados aos consumidores.
“Esse é um trabalho de regularização, mas principalmente de segurança. Ligações elétricas irregulares podem interromper o fornecimento de energia, pois são realizadas à revelia da distribuidora. Para além disso, elas sobrecarregam a rede, e causam curtos-circuitos, incêndios e até mortes. As pessoas podem ajudar a denunciar esses casos para que a empresa possa agir e normalizar a situação”, afirma Arthur.
Furto de energia é crime previsto no artigo 155 do CPB e pode gerar pena de 1 a 4 anos de prisão, além de multa. A irregularidade pode ser informada ao Disque-Denúncia da Polícia Civil (181), ou pelos canais de comunicação da Equatorial Pará. A denúncia pode ser feita de forma anônima no site, na Central de Atendimento (0800 091 0196) e pelo aplicativo.
Fonte/Créditos: Com Fato Regional
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