A Justiça negou, nesta sexta-feira (31), o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Ranielly Alves, mulher acusada de matar a tiros a jovem Yasmin Paixão no distrito de Macarajá, zona rural de Novo Repartimento, em novembro passado.
A jovem, que está detida há 60 dias, teve a solicitação analisada pelo juiz responsável, mas a decisão foi desfavorável à soltura.
O pedido de liberdade provisória foi solicitado pela defesa de Ranielly Alves com base em argumentos de que o prazo máximo da prisão preventiva já havia sido excedido e que ela não apresenta riscos à sociedade. A defesa ainda alegou que os filhos de Ranielly estavam precisando da mãe e sofrendo com sua ausência.
Ranielly segue presa e responderá pelo crime em regime fechado.
Relembre o crime
Ranniely agiu sozinha durante o assassinado, apontam as apurações iniciais. Ela já havia discutido com Yasmin mais cedo e foi até a casa onde a outra jovem estava por volta das 20h30. Lá, pediu para conversar com Yasmin e entrou na residência.
Do lado de dentro, sacou uma arma e atirou várias vezes contra a cabeça da jovem. Depois, saiu do local utilizando uma motocicleta Honda Bros e sumiu, sendo encontrada somente no dia seguinte.
Ao ser encontrada, Ranniely estava dormindo na casa de um parente também no distrito de Maracajá. Ao ser questionada se havia matado a jovem Yasmin, ela confessou e afirmou que havia jogado a arma em um matagal, logo após o crime. Ela foi presa e permaneceu calada em seu depoimento à justiça.
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