Rannyeli Alves, acusada de assassinar Yasmin Paixão com três tiros na cabeça na noite de quarta-feira (20), prestou depoimento à Polícia Civil após ser presa no fim da manhã de quinta (21). Em sua fala, a jovem utilizou o direito constitucional de permanecer calada e não revelar motivações ou mais detalhes do crime.
Quem falou sobre isso foi o delegado da Polícia Civil Robson Mendes, em entrevista ao SBT e Portal HS de Tucuruí. O delegado explicou como aconteceram as diligências para a prisão da acusada e explicou que a Polícia Militar seguiu denúncias até prender Rannyeli na casa de um parente em uma vicinal.
Sem dar detalhes do crime, a jovem passará por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira. Durante a audiência será decidido se a acusada responderá pelo crime em liberdade ou se será encaminhada para o presídio feminino de Marabá.
Como aconteceu o crime
Rannyeli agiu sozinha durante o assassinado, apontam as apurações iniciais. Ela já havia discutido com Yasmin mais cedo e foi até a casa onde a outra jovem. Lá, pediu para conversar com Yasmin e entrou na residência.
Do lado de dentro, sacou uma arma e atirou várias vezes contra a cabeça da jovem. Depois, saiu do local utilizando uma motocicleta Honda Bros e sumiu, sendo encontrada somente no dia seguinte.
As suspeitas são de que Rannyeli agiu tomada pelo ódio após saber de algumas mensagens que Yasmin trocou com seu marido. As investigações continuarão.
Comentários: