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Uma oposição envergonhada em Novo Repartimento

Ao vaiar a fala do prefeito Valdir Lemes durante uma inauguração, oposição envergonha a si e dá mostras claras de impontualidades na busca pelo poder - que não pode ser um fim em si, mas um meio para se transformar uma sociedade

Uma oposição envergonhada em Novo Repartimento
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O município de Novo Repartimento viu a inauguração de uma importante obra para a sua economia na última quinta-feira (4). A Prefeitura Municipal, por meio de um convênio com o Governo do Estado, entregou à população um moderno Mercado municipal. A solenidade de entrega da obra reuniu autoridades de todo o estado, incluindo o governador Helder Barbalho e o prefeito Valdir Lemes.

O ato ia muito bem até que o prefeito Valdir tomou o microfone para um rápido discurso. Foi aí que um pequeno e fervoroso grupo de oposição, vestido com camisas azuis, deu as caras e ensaiou uma ruidosa vaia. Apesar do desconforto, a vaia foi abafada pelos aplausos e clamores da multidão presente em apoio ao gestor.

O ato, no entanto, não passou despercebido. O tiro saiu pela culatra. A vaia, planejada para constranger Valdir Lemes, envergonhou a oposição local. Eis alguns fatores que corroboram para tal conclusão.

Qual a razão de se vaiar um gestor justo em uma inauguração? Ora, Valdir Lemes estava cumprindo exatamente o seu propósito ao entregar uma tão aguardada obra. Não parece uma estratégia política razoável o ensaio de uma vaia a um agente público durante tão importante. Simplesmente não faz sentido.

Fazer oposição é criticar o que está errado. Que erro gigantesco estaria Valdir Lemes cometendo ao fazer o seu trabalho? Fazer oposição é, também, propor alternativas melhores do que as encontradas pela situação. Qual alternativa melhor a oposição estaria propondo ao vaiar a entrega de um mercado municipal? Talvez não o entregar?

A oposição de Novo Repartimento foi para casa envergonhada pelos próprios atos. Ao se rebaixar a criancices, deu mostras claras de impontualidades em sua busca pelo poder. Esta oposição que vaiou Valdir trata a chegada à Prefeitura como um fim – o que é um completo absurdo, já que o poder deve ser um meio para se transformar uma sociedade.

Por fim, o ato fez crescer a antipatia aos oposicionistas. Esquecem eles que estão atrás nas pesquisas e que necessitam ser personas políticas mais agradáveis, pois só assim poderiam crescer nas intenções de voto. A vaia fez Valdir Lemes ganhar alguns pontos com a população. Afinal, ao criticar a fala do prefeito, a oposição deu a entender que também se opõe a novas obras.

Faltando três meses para as Eleições 2024, parece estar claro como as águas das piscinas naturais de Breu Branco que a oposição repartimentense está se achatando. Em partes pelas próprias atitudes. Em partes, pela força de uma máquina pública sem preguiça de ir ao trabalho, sem medo de cara feia e sem medo de vaia.

Créditos (Imagem de capa): Multidão durante inauguração do Mercado Municipal de Novo Repartimento

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Kleysykennyson Carneiro

Publicado por:

Kleysykennyson Carneiro

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