Aquecimento Global, mudanças climáticas, chuvas excessivas e calor extremo. Esses termos têm se tornado cada vez mais comuns na realidade brasileira, especialmente no solo paraense.
Durante os últimos anos, a população vive com constantes mudanças bruscas de clima, ora sendo um calor excessivo e de alta periculosidade, ora sendo chuvas constantes que causam enchentes e inundações, e esse tipo de situação ocorre não apenas em terras brasileiras como também ao redor do mundo.
Muito recentemente reportado por jornais e mídias brasileiras, como a CNN Brasil e o UOL, a Índia sofreu uma onda de calor devastadora que deixou cerca de 56 mortos, com ainda 25 mil casos de suspeita de insolação. Em recente relatório climático da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aponta que existe avançado processo de aquecimento das águas, além de acidificação e queda das taxas de oxigênio (O₂) em ambiente marinho. Outro relatório da World Weather Attribution (WWA), Climate Central e Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, apontou que as mudanças climáticas, causadas sobretudo pela queima de combustíveis fósseis, fizeram com que o Brasil tivesse 2 meses a mais de calor extremo em um período de 1 ano. De 15 de maio de 2023 a 15 de maio de 2024, o país registrou, em média, 65,9 dias adicionais de altas temperaturas devido à crise climática. Na média mundial, o índice foi de 26 dias.
Ainda no Brasil, é evidente o caráter de urgência para lidar com a crise climática presenciada nesse exato momento, como nas enchentes do Rio Grande do Sul. Em estudo feito por uma equipe internacional de pesquisadores, se concluiu que as chuvas que assolaram o RS se tornaram duas vezes mais prováveis de acontecer devido à crise climática. Vale lembrar que a tragédia matou aproximadamente 172 pessoas e desalojou inúmeras outras.
Isso vem demonstrando que a interferência do ser humano tem seus custos a longo prazo, e que deve se repensar com urgência a forma com que a humanidade vive e constrói sua própria realidade. Neste dia mundial do meio ambiente, o ser humano precisa rever suas prioridades para o futuro se quiser sobreviver. Proteger áreas ambientais, diminuir o uso de combustíveis fosseis, promover o reflorestamento, todas são medidas importantes, mas hoje não é mais o suficiente, o tempo e o novo momento se impõem, e com eles se exige muito mais de todas as pessoas, especialmente daquelas que detêm o controle e os meios para mudar o destino do ser humano. O que se pede é compromisso, não o das palavras vazias e promessas sem sentido, mas sim o compromisso com a seriedade e responsabilidade.
Fonte/Créditos: Valor Econômico/Agência Brasil/CNN Brasil/Clima Info
Comentários: